Só pra gente rir um pouquinho... (eu rí demais!)
domingo, 2 de maio de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Dia das Mães x Infertilidade
O desafio de não deixar o sonho morrer!
Enfim, maio está chegando… E percebemos novamente o tom melancólico no discurso das mulheres que “batalharam” pelo objetivo de ter um filho: “Mais um Dia das Mães chega e o bebê não veio!”. Em meio aos muitos pensamentos, questionamentos também surgem: “Quando ele virá ?” ; “O que acontece comigo que não engravido?”; “Será que engravidarei um dia ?”; “E se isso não ocorrer ?”.
Essas são algumas das perguntas sem respostas que as mulheres que lidam com essa dificuldade se fazem repetidamente.
Percebemos pela prática de que quanto maior o tempo de infertilidade, menores as esperanças de ver o sonho realizado um dia. É como se o sonho da maternidade fosse ficando cada vez mais distante, ao perceberem que tanto tempo se passou e nada ocorreu.
A vivência de frustração e tristeza provocada pela infertilidade costuma se intensificar nessa época e, em decorrência desses sentimentos, percebemos uma tendência a um certo negativismo, prevalecendo o pensamento de que nada dará certo.
A infertilidade fragiliza a mulher, mexendo com sua auto-estima e fazendo com que ela acredite que não é capaz de ser mãe, em função dos diversos “nãos” de cada mês. Desta forma, a crença interna nesta incapacidade de gerar pode dificultar ainda mais a gravidez, uma vez que esta mulher escreve no seu psiquismo um “não”, no lugar de um “sim”, para o filho. Um exemplo claro do que é dizer “sim” para si mesma são as gravidezes que ocorrem de forma espontânea, depois da conquista do primeiro bebê, após várias tentativas de tratamento, ou após a adoção.
Assim, acreditamos que um dos grandes desafios para a mulher que apresenta dificuldades para engravidar é continuar acreditando que ela pode ser mãe, seja pela via natural ou através de outros caminhos que ela siga para chegar ao seu objetivo.
O trabalho interno, visando melhorar a auto-estima, ajuda no enfrentamento desse processo, pois é preciso valorizar as conquistas já obtidas na vida, enquanto se espera pelo filho. Ao se dar conta de tudo o que já realizou, a mulher pode construir uma auto-imagem de pessoa mais forte e que pode lidar com dificuldades.
Casais que vivenciam muitos anos de infertilidade até a chegada do filho precisam, para se manterem estruturados, de outras fontes de investimentos (trabalho, cursos, negócios, lazer), de onde possam colher resultados, enquanto o bebê não vem. Para muitos, a religiosidade, a fé e a troca de experiências com pessoas que vivenciam um problema semelhante ajudam a manter a crença interna de que o filho, em algum momento, será um sonho tangível.
Enquanto o seu Dia das Mães não chega, é preciso cultivar a esperança, pois ela é o elemento que impulsiona a realização do sonho.
Este texto acima é da Luciana Leis, que é uam psicóloga, especializada no atendimento a casais que enfrentam problemas de fertilidade.
Fonte: Blog da Zazou Gestantes
Quanto a mim, eu me recuso a deixar o sonho morrer!
Aline
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
"Me Chame Apenas de Jesus”
de Max Lucado
Muitos dos nomes na Bíblia que se referem ao Senhor são imponentes e augustos: Filho de Deus, Cordeiro de Deus, Luz do Mundo, A Ressurreição e a Vida, Estrela da Manhã, Aquele que Devia Vir, Alfa e Omega.
Essas são frases que esticam os limites da linguagem humana num esforço para capturar o que é incapturável, a grandeza de Deus. E por mais que tentem elas nunca satisfazem. Ouvi-las é quase que ouvir uma banda do Exército de Salvação tocar na esquina o "Messias" de Handel por ocasião do Natal. Uma boa tentativa, mas não funciona. A mensagem é majestosa demais para o meio de comunicação.
O mesmo acontece com a linguagem. A frase "Não há palavras para expressar..." é a única que pode ser honestamente aplicada a Deus. Nenhum nome lhe faz justiça.
Mas existe um nome que recorda uma qualidade do Mestre que confundiu e compeliu aqueles que o conheceram. Ele revela um lado dele que, quando reconhecido, é suficiente para fazer com que você se prostre.
Ele não é pequeno nem grande demais. E um nome que se ajusta como o sapato se ajustou ao pé de Cinderela.
Jesus.
Nos evangelhos é o seu nome mais comum — usado quase 600 vezes. E era mesmo um nome comum. Jesus é a forma grega de Josué, Jesua e Jeosua — todos nomes familiares no Velho Testamento. Houve pelo menos cinco sumo sacerdotes conhecidos como Jesus. Os escritos do historiador Josefo se referem a cerca de vinte pessoas chamadas Jesus. O Novo Testamento fala de Jesus, o Justo[1], amigo de Paulo, e o feiticeiro de Pafos é chamado Bar-Jesus[2]. Alguns manuscritos dão Jesus como o primeiro nome de Barrabás. "A quem quereis que eu vos solte, a Jesus Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo?"[3]
Qual é o ponto? Se Jesus viesse hoje, o seu nome poderia ser João, Beto ou Carlos. Se ele estivesse aqui hoje, é duvidoso que se distanciasse com um nome elevado como Reverendo Santo Divindade Angelical III. Não, quando Deus escolheu o nome que seu filho teria, ele escolheu um nome humano.[4] Preferiu um nome tão típico que aparecesse duas ou três vezes em qualquer chamada de escola.
"O Verbo se fez carne", disse João, em outras palavras.
Ele era palpável, acessível, alcançável. E, mais ainda, ele era comum. Se estivesse aqui hoje você provavelmente não o notaria quando estivesse em meio a uma multidão fazendo compras. Ele não faria as cabeças se voltarem por causa das roupas que usava ou pelas jóias com que se adornava.
"Me chame apenas de Jesus", quase se podia ouvi-lo dizer.
Ele era o tipo de pessoa que você convidaria para assistir um jogo de futebol em sua casa. Ele brincaria no chão com seus filhos, cochilaria no seu sofá, e faria churrascos em sua grelha. Ele riria das suas piadas e contaria algumas das dele. E quando você falasse, ele ouviria como se tivesse todo o tempo da eternidade.
Uma coisa é certa, você o convidaria de novo.
Vale a pena notar que os que o conheciam melhor se lembravam dele como Jesus. Os títulos, Jesus Cristo e Senhor Jesus só aparecem seis vezes. Os que andaram com ele, não se lembravam dele com um título ou designação, mas com um nome — Jesus.
Pense nas implicações. Quando Deus decidiu revelar-se à humanidade, qual o meio que usou? Um livro? Não, isso foi secundário. Uma igreja? Não. Isso foi uma conseqüência. Um código moral? Não. Limitar a revelação de Deus a uma lista fria de "faça" e "não faça" é tão trágico como olhar para um mapa rodoviário e dizer que você viu as montanhas.
Quando Deus decidiu revelar-se, ele fez isso (surpresa das surpresas) através de um corpo humano. A língua que ressuscitou os mortos era humana. A mão que tocou o leproso tinha sujeira debaixo das unhas. Os pés sobre os quais a mulher chorou eram calosos e empoeirados. E suas lágrimas... oh, não se esqueça das lágrimas... elas vieram de um coração tão quebrantado como o seu ou o meu jamais o foram.
"Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas"[5] (Heb 4:15)
As pessoas se aproximavam então dele. Puxa, como o procuravam! Elas surgiam à noite; tocavam nele quando caminhava pelas ruas; seguiam-no até o mar; convidavam-no para suas casas e colocavam seus filhos aos pés dele. Por quê? Porque ele se recusou a tornar-se uma estátua numa catedral ou um sacerdote num púlpito elevado. Ele escolheu em vez disso ser Jesus.
Não há sequer uma sugestão de alguém que temesse aproximar-se dele. Havia alguns que o ridicularizavam. Havia outros que o invejavam. Outros ainda que não o compreendiam. E outros que o reverenciavam. Mas não havia ninguém que o considerasse santo demais, divino demais, ou celestial demais para ser tocado. Não houve uma pessoa sequer que relutasse aproximar-se dele com medo de ser rejeitada.
Lembre-se disso.
Lembre-se disso da próxima vez que ficar surpreso com suas próprias falhas.
Ou da próxima vez em que acusações ácidas fizerem buracos em sua alma.
Ou da próxima vez em que olhar para uma catedral fria ou ouvir uma liturgia sem vida.
Lembre-se. É o homem que cria a distância. É Jesus quem constrói a ponte.
"Me chame apenas Jesus."
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